Projetos sociais da região participam da maior feira de decoração da América Latina

Nos dias 04 a 07 de fevereiro, os projetos sociais Pindowa e Arte Costura do Cerrado, marcaram presença na 12ª edição da ABCasa Fair, maior feira de decoração e utilidades domésticas da América Latina. O evento foi realizado no Expo Center Norte, em São Paulo, e contou com diversas palestras gratuitas, bate-papos comerciais, lançamento de produtos, e mais de 380 expositores do segmento de casa, decoração, papelaria, presentes criativos, artigos para festas, flores permanentes e têxtil.

Apoiados pela Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, os artesãos e artesãs do Maranhão (Reserva Extrativista Ciriaco, Associação São Félix, Associação Olho D’água e Associação Coquelândia) e Tocantins (Darcinópolis, Palmeiras, Aguiarnópolis e Wanderlândia), levaram para a feira produtos artesanais feitos à mão, com propostas criativas, inovadoras e totalmente sustentáveis.

A representante do projeto Pindowa, Barbara Pereira da Silva, que esteve presente durante os dias do evento, conta que os produtos expostos receberam boa aceitação do público, muitos elogios, pessoas interessadas e vendas significativas. Para ela, a feira também é uma ótima oportunidade de mostrar o trabalho e a cultura do Maranhão para pessoas de todo o Brasil. “Para mim, como artesã, a ABCasa é um espaço muito bom para fechar novos negócios, mostrar o nosso artesanato e principalmente, trazer um pouco da realidade do Maranhão para a exposição”, conta.

Nesta edição, além da variedade de itens disponíveis nos catálogos dos projetos, como biojóias, sabonetes artesanais, sacolas ecológicas, trançado com fibra de buriti, óleo a base de babaçu, peças com linho de buriti e artigos de madeira, quem visitou os estandes da feira encontrou novidades; novas cestarias à base de palha de palmeira de Tucum, babaçu e buriti, fabricadas pelo projeto Pindowa e cesta de reciclagem de ferro de construção civil, chaveiros e pingentes de madeiras recicláveis, desenvolvidos pelo projeto Arte Costura do Cerrado.

“Ao adquirir produtos de projetos sociais como esses, os consumidores contribuem com a melhoria das condições de vida das comunidades, fortalecendo a cultura e promovendo a preservação do meio ambiente”, destaca o coordenador de Desenvolvimento Social da Suzano, Diego Carrara. A iniciativa de apoiar negócios locais sustentáveis que fazem parte da cultura de cada região, reforça o compromisso da companhia de ampliar a geração de renda e tirar 200 mil pessoas da linha de pobreza até 2030.

Outras participações – Pelo quinto ano consecutivo, os projetos sociais apoiados pela Suzano participam da feira ABCasa Fair. Na última edição do evento, realizado em agosto de 2023, foram fechados mais de 33 pedidos de vendas no atacado, gerando aproximadamente R$ 53 mil em vendas diretas e R$120 mil no fechamento de pedidos envolvendo abastecimento territorial e extrativismo, como: venda de matéria-prima para indústria, sementes variadas da Amazônia, pastilhas de coco e matéria-prima bruta. Além disso, os produtos artesanais feitos a mão pelo projeto Pindowa foram reconhecidos como destaques no eixo de tendências da feira.

Sobre o Pindowa – O Pindowa é uma iniciativa da Suzano que surgiu a partir do sonho das quebradeiras de coco, que almejavam um projeto de artesanato que preservasse a tradição e cultura do babaçu, resgatando o orgulho de ser quebradeira, promovendo o envolvimento da juventude e agregando valor aos produtos do extrativismo sustentável. A iniciativa age por meio de uma cultura empreendedora, com o incentivo de cursos e oficinas voltados ao aprimoramento do artesanato de coco babaçu, com a produção de biojóias, sabonetes artesanais, trançado com fibra de buriti, óleo a base de babaçu, cestarias de palhas, peças com linho de buriti, entre outros produtos, gerando trabalho e renda para as comunidades. 

Sobre o Arte Costura do Cerrado – P.A Amigos da Terra – Com atuação no Tocantins, o projeto Arte Costura do Cerrado nasceu da necessidade de profissionalização de um grupo de mulheres artesãs que trabalhavam com reciclagem do cerrado, pintura em tecido, corte e costura, bordados a mão e crochê. A iniciativa que começou tímida e enfraqueceu ainda mais após a pandemia, ganhou força com o apoio e parceria de empresas como a Suzano. Atualmente o projeto se expandiu para outros municípios e comunidades do estado, alcançando, até mesmo, jovens que usam a renda do trabalho com artesanato para custear os estudos.